sexta-feira, 2 de novembro de 2007

mãe Inês, na alegria da certeza de que, já salva, esperarás Aí, tranquila e alegremente, por todos nós.

«Aquele que em Mim crê, ainda que morra, viverá» (Jo 11, 25)

«Não devemos chorar os nossos irmãos a quem o Senhor chamou deste mundo, pois sabemos que não se perderam, mas partiram antes de nós: deixaram-nos como viajantes ou navegantes que nos vão preceder. Devemos portanto invejá-los em vez de os chorar, e não nos vestir aqui em baixo com sombrias roupas, se nas alturas envergam vestidos brancos. (...) Quando morrermos, passamos pela morte à imortalidade; e a vida eterna só pode ser dada se sairmos deste mundo. Esse momento não é um ponto final mas uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo está a passagem para a eternidade. Quem não se apressará na direcção de um bem tão maior? Quem não desejará ser mudado e transformado à imagem de Cristo? A nossa pátria é o céu. Aí nos aguarda um grande número de entes queridos, uma multidão imensa de pais, irmãos e filhos que nos deseja; certos da própria salvação, de ora em diante é na nossa que pensam. (...)»
de S. Cipriano (cerca de 200-258), bispo de Cartago e mártir
Tratado sobre a morte, PL 4, 596s
O Novo Rumo

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